Pular para o conteúdo

Toxinas biológicas: o que são e como controlá-las?

Em primeiro lugar, toxinas biológicas estão relacionadas aos vírus, príons, bactérias, fungos, vermes, amebas, protozoários, entre outros microrganismos.

Todos os dias estamos expostos aos mais diferentes tipos de toxinas, entre elas, as toxinas biológicas.

Nesse sentido, as toxinas de origem biológica estão presentes em diversos lugares e podem ser ingeridos por meio de alimentos mal lavados, ou mal cozidos, água contaminada, etc.

Sendo assim, esses micro-organismos oferecem graves riscos à saúde, portanto, é muito importante ficarmos de olho na higienização do corpo (principalmente das mãos), dos alimentos e também do ambiente que vivemos ou trabalhamos.

Assim, sabemos que é praticamente impossível existir um organismo germ free, exceto em raros casos, muitas vezes até congênitos, de constituição defeituosa no sistema imunológico que obriga o indivíduo a ser criado em uma bolha estéril ou então no caso de ratos de laboratório, com a finalidade de estudo e pesquisas.

3 tipos de toxinas biológicas presentes no seu dia-a-dia:

Vírus

Primeiramente, os vírus são simplesmente um ácido nucléico, DNA ou RNA, com uma capa de proteína.

Estrutura básica de um vírus, uma das toxinas biológicas mais comuns.
Estrutura básica de um vírus.

Assim, esses micro-organismos são parasitas compulsórios, pois não têm as enzimas necessárias para produzir componentes celulares, os vírus se apossam da estrutura das células para se reproduzir, destruindo-as ou não.

São exemplos de doenças virais:

  • dengue
  • hepatite
  • AIDS
  • raiva
  • varicela
  • varíola
  • rubéola
  • ebola
  • herpes
  • gripe

Bactérias

Em primeiro lugar, as bactérias são do reino monera, organismos unicelulares primitivos, simples e flexíveis, geralmente parasitas, que crescem e se reproduzem muito rapidamente.

Ainda, esses micro-organismos estão na terra há 305 bilhões de anos e parecem ser as formas iniciais da vida, a partir das quais tudo se desenvolveu.

Pasme! A Encyclopaedia Britannica diz que em qualquer corpo humano há mais bactérias do que células humanas.

Algumas bactérias são toxinas biológicas que podem causar doenças ao organismo, entretanto, algumas são benéficas.
Algumas bactérias podem causar doenças ao organismo, entretanto, algumas são benéficas.

Por fim, as doenças mais comuns causadas pelas bactérias são:

  • Botulismo
  • Clamídia
  • Cólera
  • Disenteria
  • Febre maculosa
  • Febre tifoide
  • Gonorreia
  • Hanseníase
  • Leptospirose
  • Pneumonia
  • Sífilis
  • Tétano
  • Tuberculose

Acnes e bactérias

A princípio, os vermes, do tipo helmintos, são animais de todos os tipos e tamanhos.

Dessa forma, podem viver livremente, como as minhocas, ou parasitar vegetais e animais.

Ainda, essas toxinas biológicas podem ser redondas como as lombrigas, chatas como as fascíolas, minúsculas como os rotíferos ou enormes como as tênias.

Conheça o trio parada dura!

Primeiramente, o trio parada dura são parasitas que podem ser encontrados na água, em carnes ou em vegetais consumidos crus que não sejam bem lavados e descontaminados corretamente.

Da esquerda para direita: Fasciolopsis buski, Eurytrema pancreaticum e Clonorchis sinensis.
Da esquerda para direita: Fasciolopsis buski, Eurytrema pancreaticum e Clonorchis sinensis.

Nesse sentido, esse trio está relacionado com distrofias musculares, esclerose múltipla, cólicas, endometriose, imunodepressão, diabetes e até Alzheimer.

São eles:

  • Fasciolopsis buski: conhecida também como fascíola intestinal humana, vive no intestino delgado de humanos e suínos. Mede até 8 cm de comprimento – um dos maiores trematódeos encontrados em humanos.
  • Eurytrema pancreaticum: esse parasita vive nos dutos pancreáticos e gosta de humanos, bovinos, ovinos, suínos, macacos e camelos. Seu ciclo de vida envolve dois hospedeiros intermediários, o caramujo e o gafanhoto, num processo de amadurecimento que leva dois anos.
  • Clonorchis sinensis: Ele mede entre 10 e 25 mm e vive nos dutos biliares de humanos e outros mamíferos. Peixe cru, defumado, salgado ou seco: em qualquer um destes pode estar a larva. Logo em seguida à infecção podem aparecer sinais de indigestão, mais tarde seguidos por aumento e sensibilidade do fígado e uma leve icterícia.

Conheça a Terapia Hulda Clark

Recentemente, há cerca de 50 anos, houve uma explosão de pesquisadores, centenas de artigos publicados, comprovações diversas de como os microrganismos atuam em nossos corpos.

Além disso, é comprovado que uma desregulação da microbiota intestinal, por exemplo, pode gerar danos emocionais e prejudicar produção de alguns neurotransmissores importantes como Dopamina, GABA, Serotonina (BAGAROLLI, 2015).

Nesse sentido, de muitos renomados pesquisadores, merece destaque Dra. Hulda Clark (1928-2009), bióloga canadense, chegou ao doutorado nos EUA e, a princípio, trabalhou muitos anos em Tijuana, México.

Após algum tempo, mudou-se a San Diego, Califórnia e por lá permaneceu até ao final de sua Vida. Em 1999, ganhou o prêmio de melhor cientista do ano nos EUA. É criadora da Terapia Hulda Clark.

De acordo com Dra. Clark, toda doença é causada por organismos estrangeiros e os poluentes que causam danos ao sistema imunológico.

Hulda Clark – A Cura para todas as doenças (legendado em português)

Nesse sentido, ela afirmou que a eliminação de parasitas, bactérias e vírus do organismo usando remédios à base de plantas ou eletrocussão, enquanto removendo poluentes da dieta e do ambiente iria curar diversas doenças (Fonte: Wikipedia).

Outras doenças causadas por toxinas biológicas:

Ainda, Dra. Hulda Clark afirma que muitas das doenças crônicas que desenvolvemos, estendendo-se as autoimunes e ao câncer, são provenientes de parasitas (BALDA,2016):

  • Enxaqueca e vícios estão relacionados ao Nematelminto Strongyloides stercoralis;
  • Síndrome da Fadiga Crônica tem relação com Gryptostrongylus pulmoni;
  • Câncer é um pool de muitos parasitas envolvidos. O mais revelante Fascíola buski e Ascaris lumbricoides;
  • Mutações tipo Síndrome de Down relacionado com fibrose cística ou rins policísticos agregados a diversos parasitas;
  • Doenças neurológicas tem a ver com neurocistecercose (cisticercos) pela larva de Taenia sp;
  • Bruxismo, Apendicite (Oxiúros), Depressão e Esquizofrenia relacionados com Ancylostomos e Trichinellas;
  • Em pacientes epiléticos o Ascaris lumbricoides e Ancylostoma duodenale bloqueiam produção de GABA;
  • Muitas das falhas renais se devem a presenças da Fascíola sp., Taenia sp. e Ancylostoma;
  • Diabetes relacionada com Eurytrema pancreaticum;
  • Sensibilidade alimentares e químicas podem estar relacionadas com a Fasciola hepática;
  • Autismo tem a ver com Clostridium difficile.

Conclusão

Por fim, sabemos que é fato que microrganismos nos adoecem e, sempre no Universo necessitamos de equilíbrio, já que também necessitamos dos simbióticos..

Como afirma Allana Collen, bióloga, com PhD em biologia evolutiva pela Universidade de Londres, em sua obra “10% Humano”:

“(…) esses 20 mil genes (dos humanos) não controlam nosso corpo sozinhos. Não estamos sós.

Cada pessoa é um superorganismo, uma coletividade de espécies vivendo lado a lado, em cooperação, para controlar o corpo que nos sustenta. Nossas células, embora bem maiores em volumee peso, são superadas à razão de dez para uma pelas células dos micróbios que moram dentro da gente e sobre nosso corpo. Esses 100 trilhões de microrganismos – conhecidos como a microbiota – são predominantemente compostos por bactérias: seres microscópicos constituídos de uma só célula.

Junto com elas, há outros: vírus, fungos e arqueias.”

Ou seja, somos apenas 10% de nós mesmos, o restante é comandado por microrganismos. Estamos dominados por eles, assim, vamos entrar em uma harmonia gradativa. Que tal?

Quer mais dicas como essa?

Todo o conteúdo desse artigo foi retirado do meu livro Sinta o Efeito Detox.

Nesse livro, apresento uma compilação de diversas práticas Integrativas com sugestões de protocolos de detoxificação.

Além disso, o livro conta com vários guias sobre:

  • florais de diversos sistemas;
  • aromaterapia;
  • fitoterápicos;
  • minerais;
  • vitaminas;
  • aminoácidos;
  • outros nutraceuticos em voga.

Clique aqui para adquirir o livro.